O Potencial da Gestão de Leads

Deixa eu adivinhar, você atende muitos possíveis clientes no WhatsApp todos os dias. Mas, quando precisa voltar para ver um que demorou para dar retorno, cadê?

E aquele que você poderia oferecer um produto novo mas não lembra o nome dele?

O que, você faz a gestão de tudo isso no exel?

A gestão de leads vai muuuito além de TER uma grande quantidade de contatos, mas entender o momento de venda de cada um, perfil, e principalmente, poder manter um contato rápido com ele.

É sobre isso que eu quero te contar hoje!

Ao longo dos anos, tive o privilégio de trabalhar em várias áreas do marketing, desde o setor de educação superior até o agronegócio, passando por segmentos imobiliários e odontológicos. Um fator que permaneceu constante em todas essas experiências foi a necessidade de gerenciar e nutrir leads de maneira eficaz.

Toda minha experiência em Marketing, Propaganda e Vendas, e um extenso histórico no campo do marketing digital, uma das ferramentas que mais gostei de trabalhar e realmente vi bons resultados foi com o RD Station Marketing e o CRM. Estas ferramentas não apenas simplificaram o processo de gerenciamento de leads, mas também possibilitaram uma abordagem mais estratégica para a conversão e retenção de clientes.

No auge da minha carreira como social media na educação superior, tive a responsabilidade de planejar, monitorar e executar campanhas de grande envergadura, e sem dúvidas foi neste momento que o RD Station Marketing e o CRM simplificaram a geração e segmentação de leads, mas também forneceram informações valiosas para o ajuste de estratégias em tempo real.

O ponto alto da minha experiência com essas ferramentas foi a gestão de mais de 50 mil leads. Com o RD Station Marketing e o CRM, fui capaz de acompanhar cada estágio do funil de vendas, personalizar abordagens com base no comportamento dos leads e automatizar tarefas, economizando tempo e recursos preciosos.

E to falando em distribuição de leads para equipe de vendas! Sim, distribuir os contatos de forma automática e justa de acordo com os parâmentros estabelecidos pela empresa. E mais, envios automáticos de boas vindas (de forma pessoal, acredite!), personaliação de landing pages, isso aqui perdi as contas de quantas foram! Tudo rápido, prático e mensurável.

A combinação disso com as etapas do CRM são fundamentais, para trazer mais informações sobre o estágio do cliente em cada momento do funil. As possibilidades com o RD Station Marketing e o CRM são infinitas, e sua capacidade de personalização e escalabilidade tornam-nos indispensáveis para qualquer empreendedor ou profissional de marketing sério.

Se você está pronto para transformar a maneira como sua empresa lida com leads, considere seriamente a integração destas ferramentas em sua estratégia.

Se você quiser ter mais informações sobre como essas ferramentas entre em contato comigo. Vou ficar feliz em compartilhar minhas experiências e orientações sobre como você pode começar a usar o RD Station Marketing e o CRM para transformar seus leads em clientes satisfeitos!

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A Importância do Gestor na Hora de Lidar com a Frustração

Sabe, eu estava pensando recentemente sobre algo que fez toda a diferença na minha carreira: a forma como meu gestor me ajudou a lidar com a frustração enquanto eu estava crescendo e me desenvolvendo no trabalho. Não é algo que geralmente encontramos nos livros de gestão, mas é um aspecto crucial da jornada de qualquer liderado.

Lidar com a frustração é uma daquelas habilidades que ninguém realmente ensina na escola, mas que se tornam vitais na vida profissional, especialmente quando estamos nos primeiros passos. Pode ser um projeto que não deu certo, um feedback negativo ou simplesmente um dia ruim. É aí que entra o papel fundamental do gestor.

Lembro-me de uma experiência em que eu estava bem emburrada, fazendo um bico tipo uma criança. Estava extremamente chateada com uma situação. Em vez de me ignorar ou passar por cima disso, meu gestor teve uma atitude diferente. Ele me chamou para uma conversa franca, firme e direta.

Nesse momento, meu gestor não hesitou em apontar meu comportamento inadequado. Ele explicou sua visão, o que estava acontecendo e por que minha atitude não era apropriada. Ele foi honesto ao dizer que essa correção era essencial para o meu crescimento e que eu precisava encará-la como uma oportunidade de aprendizado. Essa abordagem me fez compreender a gravidade da situação e a importância de corrigir meu comportamento. Foi uma lição valiosa que me fez crescer como profissional.

Essa experiência me mostrou que a liderança não é apenas ser empático o tempo todo ou deixar as coisas fluírem. Há momentos em que um liderado precisa de firmeza e orientação rígida para se colocar nos trilhos. O gestor está lá não apenas para apoiar, mas também para lembrar ao liderado das responsabilidades e do seu potencial.

Outra experiência que me marcou ocorreu quando minha produtividade estava zerada devido a um momento complicado na minha vida. Estava frustrada e, apesar de possuir o conhecimento necessário, não estava confiante para executar o trabalho. Em vez de adotar uma postura rígida ou simplesmente me cobrar incessantemente, meu gestor agiu de maneira diferente.

Ele me ouviu, compreendeu minhas frustrações e o que estava acontecendo comigo. Em seguida, ele não apenas me apoiou emocionalmente, mas também me orientou na construção de uma estratégia para superar o obstáculo. Ele me deu soluções práticas e me ajudou a organizar meus pensamentos, o que me permitiu seguir em frente com confiança.

Claro que estas são duas lembranças entre muitas outras, que retratam alguns pontos na hora de lidar com a frustração. Exitem infinitas situações nesta equação, e na hora de agir, muitas coisas devem ser levadas em conta.

Portanto, quando pensamos na importância do gestor na hora de lidar com a frustração, devemos lembrar que sua função vai além da empatia. É sobre orientar, desafiar e, quando necessário, ser firme para ajudar o liderado a crescer e superar obstáculos. Isso também é parte fundamental da liderança. E claro, o liderado ter a confiança de que, qualquer que seja a atitude do gestor em um problema, se não considerasse o liderado importante, não faria o esforço. 🚀

Eu Não Vendo Pacote de Post

Isso é mais do que um post, é meu modo de fazer MARKETING!

Nos dias de hoje, é comum vermos muitos profissionais de marketing digital oferecendo “pacotes de post” como parte de suas estratégias de divulgação nas redes sociais. As vezes não em tabelas, mas no final da negociação sempre sobra um “3 posts por semana, 1 vídeo e 2 posts no blog” no contrato.

É claro que a ideia por trás desses pacotes é alcançar um público mais amplo e aumentar o engajamento online, e também proteger o profissional de uma enchurrada de pedidos sem sentido do cliente, que sim, pode acontecer, tornando o custo/trabalho mais caro do que o negociado. E é aqui que o bicho pega!

Eu já fechei muito pacote de post, e acredito que ainda tenha algum, mas não como limitador, e sim como básico. É preciso entender profundamente a empresa e os objetivos dela para criar conteúdo, e observando as sazonalidades, mudanças de mercado e diferentes perfis de clientes, não é possível dar resultado produzindo conteúdo para “cumprir contrato”.

Enquanto você só produz para cumprir tabela, seu cliente perde mercado, faturamento, e resultado, e você, o seu valor!

Listei algumas razões pelas quais a qualidade deve sempre superar a quantidade quando se trata de postagens nas redes sociais:

1. Autenticidade é chave:

Autenticidade! Não tem como descrever a importância disso, ainda mais quando falamos de marcas pessoais onde é o profissional quem faz a diferença. Ninguém mais gosta de “você sabia que…”, “3 dicas para…”., e por aí vai. É preciso fazer diferença na vida e no feed.

2. Conteúdo personalizado:

Cada plataforma de mídia social é única, com seu próprio público e estilo de conteúdo. Um pacote de post genérico não se adequa nem às plataformas, nem às pessoas. É essencial adaptar seu conteúdo para resolver problemas dos seus seguidores e isso demanda tempo e esforço.

3. Relacionamentos genuínos:

Ao invés de simplesmente empurrar um monte de postagens programadas, concentre-se em construir relacionamentos genuínos com sua audiência. Interaja com seus seguidores, responda a comentários, envolva-se em conversas relevantes e mostre que você se importa com o que eles têm a dizer. Isso ajuda a construir confiança e lealdade ao longo do tempo.

4. Métricas de qualidade:

Mais importante do que o número de postagens é a qualidade do engajamento que você obtém. Afinal, é melhor ter menos postagens que geram conversas significativas e conversões do que muitas postagens que passam despercebidas. Ao se concentrar na qualidade, você pode medir o sucesso com métricas mais valiosas, como taxa de conversão e ROI. Like não paga conta, vendas sim!

5. Evite o esgotamento:

Manter um ritmo constante de postagens pode ser exaustivo e levar ao esgotamento. Em vez de tentar fazer muitas postagens em um curto espaço de tempo, planeje sua estratégia de conteúdo com antecedência e reserve tempo para criar conteúdo autêntico e valioso.

6. De nada adianta um post link, com 2 curtidas:

É muito comum encontrar a frequência de duas postagens por semana em vários IG por aí, e muitos deles o like é da dona da loja e da vendedora, e do que adiantou? O cliente paga por um serviço que não gera retorno, só fica bonito no feed harmônico.

E como eu negocio então com o cliente?

Depende sempre! A negociação sempre é feita em torno do que o cliente pode pagar e do que é importante para atingir os resultados. Eu sempre alinho as espectativas ao extremo, incluindo conversas verdadeiras sobre horário de atendimento, horas trabalhadas, o que eu faço e o que o cliente faz, e onde queremos chegar. Se necessário, coloco uma frequência mínima, mas alinhado de não é limitador, e sempre que necessário, haverá interferência no programado. Outro alinhamento necessário é o que são os resultados digitais, e como metrificar isso.

Graças a Deus, hoje nos meus trabalhos eu posso escolher e definir com quais clientes quero trabalhar. Então em qualquer negociação, eu observo a maturidade digital do cliente, quanto o EGO dele influencia nas decisões, que tipo de profissional ele é e, principalmente, qual produto eu estou “vendendo”.

Em resumo, embora pacotes de post possam parecer uma solução conveniente, eles nem sempre são a melhor abordagem para construir uma presença online forte e autêntica. Eu acredito que o conteúdo de qualidade, com foco em gerar resultado, independente do formato e canal, são fundamentais para o sucesso nas redes sociais.

e você, concorda com isso?

Devemos usar memes na estratégia de mídias sociais de uma empresa?

Devemos usar memes na estratégia de mídias sociais de uma empresa?🤔

A resposta é simples, quando estiver alinhado à sua estratégia. 🔝🔝

Mesmo que alinhado, não é qualquer meme que pode ser usado, seja imagem de alguém público ou não. É proibido usar a imagem para quaisquer fins econômicos, publicitários, ou que degrade a imagem e a honra.

Agora fora da lei, memes que envolvam situações vexatórias, dores, doenças, até mesmo políticos ou religiosos, raramente terão alguma vantagem para as empresas.

Então, analise sempre antes de executar, pense “no que” você vai gerar para sua empresa, nos riscos da ação, e quais são os reais objetivos para executar.

No vídeo explico um pouco mais sobre o tema. Confira!

#Compartilhando o conhecimento

Ter a oportunidade de compartilhar é sempre especial! 🔝↗️

Sábado foi dia de falar sobre anúncios no Facebook, e diferente de outros workshops, dessa vez todo mundo veio aprender, do designer ao radialista, e assim expandir os horizontes e as possibilidades de toda equipe.

Obrigada equipe da ip.art e @superirani e @adrianoarrosi pela oportunidade de compartilhar. Sucesso à toda equipe 🤟🤟

“Você deve sempre passar adiante o que você aprendeu” – Mestre Yoda.

Aprendizados do Marketing 5.0

O que eu aprendi coordenando e-commerces e televendas durante a pandemia

Por pouco mais de 6 meses tive a missão de coordenar 4 e-commerces e um televendas. Para mim que sou especialista no digital parecia algo que fluiria simples…

Mas nunca é, né?!

Nem todo aprendizado é de forma doce, então resolvi compartilhar aqui algumas lições que mais marcaram durante essa transição.

O desafio foi grande: treinar, organizar e gerar performance em uma equipe composta de perfis de colaboradores novos para mim e muitos novos de idade e experiência também. E performar em um setor meio, que é o marketing, e no setor fim, ambos com a função de gerar lucro para a empresa, um de forma indireta, e outro diretamente no contato com o cliente. Foi assim que as metas de cliques, fluxo no site, views e outros abraçaram as metas de venda e margem (e com olho nas categorias!), isso em 2 setores completamente diferentes, no supermercado e no agro.

Com quem você fala, quem é seu cliente é o pilar de toda comunicação e vendas e isso estava enraizado em mim. Nos comércios online isso tem um impacto muito significativo, moldando todo o processo que acontecerá a seguir, e aqui foi a primeira lição.

Cada segmento tem seu ritmo, enquanto que no supermercado tudo era ágil, rápido e imediato, no agro o ciclo de compra era muito maior. Um depende de mais informações que o outro, impactando desde como é realizado o atendimento até a forma que é feita a descrição dos produtos no site. Foi preciso entender este efeito, moldar o processo de conferência, separação e expedição dos pedidos, volumes diários, análise de clima, estoque e outros.

O segundo aprendizado veio sobre as fórmulas mágicas e os resultados milagrosos que vemos por aí. Todo esse processo vai muito além de ter um site bonito e fotos chamativas. Durante a pandemia o que mais cresceu foram os comércios online, e muitas empresas trouxeram soluções milagrosas para atender este mercado. Mas, antes da contratação do site é necessária uma análise de cenário local e nacional, tendência de mercado, concorrentes e a sua estrutura interna para não ser iludido e não chegar com tanta sede ao pote, e sim, com os pés no chão para alavancar seu negócio.

Quando sistemas vendem plataformas, ou agências oferecem serviços é extremamente necessário observar com criticidade pontos que não são abordados na estruturação da proposta. Depois que o cliente é atraído para o site, é uma boa estruturação dos processos, desde a navegação do site com categorias estruturadas, o processo de realização do pedido claro e intuitivo, negociação com o cliente, a separação, entrega, preço do frete, SAC, gestão de preço é que vão fidelizar e garantir uma compra. Então, ter ou não um dashboard pode não impactar nas vendas, mas certamente a falta de uma integração com sistema ou transportadora vão fazer toda diferença.

Quais são as regras do jogo? O terceiro ponto relevante foi que existem regras para tudo, produtos que você pode ou não anunciar, faixa etária, tipo de descrição do produto, e por aí vai. É importante fazer uma análise de como é este ambiente, o que você pode comunicar, como são as políticas de cada mídia. Para exemplificar, o Google não autoriza anúncios para sites que possuem determinados medicamentos humanos ou veterinários, e bebidas alcoólicas devem ter em sua descrição elementos específicos, mesmo que você não gere anúncios para eles. Outro jogo que você precisa saber é a tributação, pois quando se envia para todo o Brasil, e o site não possui esta análise automática, pode impactar nas suas vendas ou na sua margem.

O quarto ponto foi estratégico e muito direto: É preciso saber a hora de parar algumas frentes de trabalho e focar a energia no que realmente funciona. Dos 5 canais que eu coordenei, após 2 meses optamos por fechar um, e esta decisão foi complexa pois significava desistir de um projeto, uma aposta em um mercado diferente que pode, ou não, ter performance nos próximos anos, mas no momento era necessário focar em outros projetos. Em outro momento, abrimos mão de comercializar algumas linhas de produtos, não por falta de demanda, mas pelo custo operacional versus estrutura necessária para realizar a venda. Estas decisões só poderiam ser realizadas após uma complexa análise de dados e de cenários, custo de aquisição, e principalmente, da última linha do DRE, o lucro.

O último ponto, mas não menos importante, são as pessoas. Hoje, existe uma falta de mão de obra especializada, em nenhum dos novos times possuía alguém da área de comunicação ou marketing, então foi preciso treina-las, trazer o conhecimento do marketing para guiar toda a performance no mesmo propósito. Ao mesmo tempo, compreender mais da operação e do dia a dia das vendas que é essencial para que o marketing seja eficaz.

Fazer a gestão destes times foi extremamente desafiador e na mesma proporção, gratificante. Passar por todos os desafios, aprender estas e outras lições, e mais ainda, resultar em crescimento para a área, mesmo com o enfraquecimento da pandemia, foi sem dúvidas um marco na minha história que me transformou como profissional e como pessoa.

Acredito que os aprendizados foram feitos para ser compartilhados, então se você gostou do conteúdo, comenta comigo!

Um registro único do dia 24/12, véspera de Natal, pós almoço, na lida junto com o time e com a loja, que é um formigueiro nessa época do ano!

Gratidão infinita por essa experiência.

Comprou seguidores? E agora?

Comprar seguidores, participar de grupos de engajamento ou fazer muitos sorteios para aumentar este número não promovem necessariamente uma melhora na sua conta e pode causar alguns problemas como:

❌ Falta de engajamento: Seguidores fantasmas não geram lucro/venda
❌ Perda de relevância: Você tende a aparecer menos no feed de quem importa
❌ Perda de seguidores: Contas fake são deletadas com frequência
❌ Ausência de resultados: Se você só tem seguidor fantasma, quem é que vai arrastar para cima?
❌ Perda da conta: Vai contra a política do Facebook/Instagram

Se você comprou e se arrependeu para reverter vai ser um pouco trabalhoso mas é possível limpar a conta sem perder tudo:
👩‍💻 Você vai precisar trocar sua senha e sair de apps conectados para evitar que aconteça novamente, e excluir estes seguidores. A exclusão pode ser feita por apps ou manualmente.

Resultado nas mídias sociais não é mágica, é estratégia e hardwork!

Até mais!🤗

6 dicas sobre como Gerenciar Crises nas redes sociais

Há mais de quatro anos faço o gerenciamento de mídias sociais e neste período passei por diversas crises, nenhuma delas por causa de algo que aconteceu online, mas que acabaram impactando o capital social digital das marcas. 

Nenhuma crise é igual, mas todas elas proporcionam muito aprendizado, que merecidamente precisa ser compartilhado, ainda mais em um momento onde a sensibilidade das pessoas está aflorada, e com tanto tempo online disponível, acabamos vendo um aumento no número de crises que as marcas acabam se envolvendo. 

Tentarei ser o mais breve possível, mas saiba que assim como passar por crises, nada é tão simples e não existe “receita mágica”. Vamos lá!

  1. Eu nunca vi um engajamento tão alto! Será?!

Quando se analisa os DADOS, o BI das mídias, uma crise pode parecer um alto engajamento, sabia? Isso porque o volume de citações, comentários, compartilhamentos e mensagens cresce rapidamente, e é por isso que precisamos realizar um MONITORAMENTO constante de todos os canais.

Monitorar é avaliar o conteúdo dos comentários e mensagens, e visualmente (e instantaneamente de preferência) analisar quantos são positivos e quantos são negativos.

Mais do que curtidas, comentários e compartilhamentos, estabeleça quais são os índices que serão medidos no capital social da empresa, como por exemplo: Atuação ética, preço, qualidade, relacionamento, taxa de sucesso, avaliações. 

  1. Apague enquanto ainda é faísca, não espere iniciar um incêndio 

Eu sei que não é sempre que podemos impedir uma crise, experiência própria. Mas podemos tentar, e em muitos casos conseguimos não somente evitar, mas também fidelizar clientes que antes estavam insatisfeitos.

Com o monitoramento você poderá saber quando o problema está surgindo, as origens, e possíveis soluções, e reportar o problema de imediato aos decisores/superiores para avaliação. Com respaldo dos decisores, alinhado com os objetivos e valores da empresa, avance para os próximos passos.

  1. Plano de Ação

Aqui existem dois pontos que preciso reforçar, se você é a cabeça da empresa, e tem o poder de decisão, escute a opinião de mais pessoas que tenham pontos de vista diferentes, o senso comum ou a nossa “bolha” pode atrapalhar neste momento.

Criar protocolos de procedimentos para orientar as ações pode ser importante, para que além de agir com respaldo, vai saber por onde começar, porque é preciso começar! 

Não digo que é preciso RESPONDER, emitir comunicados ou reagir imediatamente à uma crise, mas ela não pode passar “batido”. 

Você pode achar que “levar com a barriga” é a solução, mas não é. Por mais que a decisão seja inicialmente não responder, é preciso analisar cada uma das informações dadas pelas pessoas que estão comentando ou mandando mensagens para sua empresa, verificar o que está sendo dito, levantar um banco de informações, soluções e problemas que aparecerem. 

Somente com essas informações, elabore diferentes planos de ação, avaliando prós e contras, e avalie com os demais decisores. 

  1. O tempo é fundamental nessa etapa

A crise precisa ser eliminada o mais rápido possível, mas isso não quer dizer que você deva agir imediatamente. Em muitos casos, esperar um pouco pode contribuir para que você tenha todas as “cartas” para tomar uma decisão.

Sempre absorva o impacto, avalie, planeje e só então faça. 

  1. Conheça o seu Hater

Assim como saber tudo sobre seu público alvo, conheça profundamente seu hater. Mas como assim? No livro A Arte da Guerra, “Sun Tzu” cita que conhecer seu inimigo é fundamental para vencer a batalha, e isso se encaixa perfeitamente nas mídias sociais. 

Então nas informações que você levantar sobre a crise, vai aparecer quem está movimentando tudo, ou o início, ou quem está reclamando. Busque em seus bancos de dados onde, quando e com quem esta pessoa teve contato, como foi, qual é a fundo o problema dela. Olhe também o perfil da pessoa, entenda quais são seus gostos, opinião política, se tem família, quais as dores e desejos dessa pessoa, e assim você saberá com quem está lidando e quais as melhores formas de se comunicar com ela. 

  1. Roupa suja se lava em casa

Sim, nas mídias sociais isso pode ser chamado de “chama no probleminha bb”, ou “Vem no inbox”, ou “Podemos tomar um café?”. Evite sempre discutir em ambientes públicos, como comentários das postagens. E-mail ou o telefone, WhatsApp, mensagens, aposte em conversar nos “ambientes privados”.

Repito novamente, essas são algumas das experiências que tive, mas não é uma receita de bolo, avalie sempre sua situação e não seja levado pelo senso comum. 

Monitore e avalie do começo ao fim, muito depois de “acabar com o problema”. Entenda o que levou a chegar neste ponto, elabore um relatório completo, para que todos os decisores da empresa e pessoas envolvidas no digital conheçam e estejam a par para futuras tomadas de decisão. 

As mídias sociais são uma ferramenta para melhorar os processos e os produtos, então aprenda com as informações, cresça e utilize os dados para implementar melhorias nas mídias todo o tempo. 

Espero ter contribuído, e se tiver alguma dúvida ou queira compartilhar alguma experiência, estou à disposição. 

Até mais!